31/01/2011




Era uma vez olhares de Universos com leis físicas distintas chamando-se com tamanha inevitável persistência que no instante olhado provoca-se encontrar fendas por onde atravessam e se olham. Olhares que após encontrarem-se pela fenda, capturam-se e só então derramam pela imagem um olhar movimentando-se além configuração inicial. "Entre a imagem olhada e aquele que olha há o olhar"* dos que se arrepiaram com a força que o peso da fenda curva - aparição encorpada pelos olhares de ambos. Essa "ausência presentificada"* entre a imagem e aquele que olha, além de criar probabilidades enraizando-se pela imagem olhada, demanda que aquele que olha decifre charadas para encontrar a imagem, seja por jogos com colagens de luz, sombra e cores (aparentemente inusitadas, ou não), igualmente como aproximações da fenda de um modo tal que esta ocupe todo o enquadramento – instaurando com este último uma abstração ou instalação acontecidas com caráter de escolhas necessariamente espontâneas, tal como o dia que quase se repete. Círculo rompido em espiral. O que realmente importa é que fôlegos de vida são cultivados através destes (des)encontros geométricos. Em instantes assim “vejo-me ver-me”** – apesar de....(alexandresantosalsk.blogspot.com)

* Dinara Machado Guimarães – Vazio Iluminado, o olhar dos olhares.
** Jacques Lacan




































































































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